Se você lida com aplicações na nuvem e não sabe o que é Kubernetes, provavelmente já enfrentou problemas como instabilidade, dificuldade de escalar serviços rapidamente ou até quedas inesperadas e não soube como sair dessa.
O Kubernetes é o orquestrador de containers mais usado no mundo, adotado por mais de 2.000 empresas como Spotify e Airbnb.
Segundo o Container Journal, 68% das equipes de TI aumentaram seu uso durante a pandemia, quando a escalabilidade se tornou crucial.
Já dá para ter uma noção do seu potencial, né?
E para que você entenda em detalhes o que é Kubernetes, neste texto falaremos sobre:
Vem com a gente descomplicar essa tecnologia!
Kubernetes é um sistema open source que automatiza a organização, o escalonamento e o gerenciamento de containers (aqueles que rodam seus aplicativos).
De forma bem simples, ele ajuda a organizar, automatizar e escalar esses aplicativos para assegurar que tudo funcione direitinho, principalmente quando o volume de acessos dispara.
Como o próprio site oficial define:
“Kubernetes é um sistema de código aberto (…) que agrupa os containers que constituem um aplicativo em unidades lógicas para fácil gerenciamento e descoberta. Kubernetes se baseia em 15 anos de experiência na execução de cargas de trabalho de produção no Google.”
E por falar no Google, foi lá que o Kubernetes nasceu! Depois de ser testado e aprimorado, a empresa liberou o código para a comunidade e hoje ele é um dos projetos mais importantes no mundo da tecnologia.
E olha que não é pouca coisa, não. Mais de 2.000 empresas no mundo usam o Kubernetes, como Spotify, Airbnb e Tinder.
E para provar que o sistema não é só hype, uma pesquisa de 2021 citada no Container Journal mostrou que 68% dos profissionais de TI aumentaram o uso de Kubernetes durante a pandemia.
Afinal, nessa época o mundo dependia ainda mais de serviços online, então, era preciso escalar rápido e sem dor de cabeça.
Para que você entenda melhor o que é Kubernetes, vamos pensar no Spotify, que precisa escalar rapidamente quando todo mundo resolve ouvir aquela playlist às 18h na saída do trabalho e volta para casa.
Neste caso, o Kubernetes é o que faz tudo rodar sem problemas, com a distribuição da carga e gerenciamento dos containers automaticamente.
De forma bem prática, o Kubernetes serve como uma grande central de controle para quem trabalha com aplicativos em contêineres.
Na prática, ele facilita (e muito!) a vida de quem precisa implantar, escalar e manter esses aplicativos rodando de forma estável, segura e sem dor de cabeça.
Aqui vai um resumão das principais serventias de usos do Kubernetes:
Se você já brincou de Lego, sabe que peças soltas não fazem nada sozinhas. Mas, com um manual, viram algo incrível. O Kubernetes funciona tipo esse manual de montagem inteligente para containers.
Tudo começa com a criação de um cluster, que é basicamente um conjunto de máquinas (físicas ou virtuais) que trabalham juntas.
Dentro desse cluster, existe o chamado Control Plane, que é como se fosse o cérebro do sistema, responsável por tomar as decisões e gerenciar tudo.
Depois disso, entra em cena o kubectl, uma ferramenta que permite a comunicação entre quem opera e o cluster.
É por meio dele que são enviados os comandos para que o Kubernetes faça o que precisa ser feito.
Além disso, dentro do cluster, existem dois elementos muito importantes que ajudam a entender melhor o que é Kubernetes:
Na hora de deixar seu aplicativo acessível, o Kubernetes oferece algumas opções:
Esse é, de forma resumida, o caminho que faz o Kubernetes rodar e entregar aplicações de forma organizada.
Uma maneira de entender o que é Kubernetes é conhecendo suas funcionalidades, que são:
A diferença é que o Docker cria e roda containers (empacotando apps em um único servidor), enquanto o Kubernetes orquestra esses containers em vários servidores (clusters).
Quando falamos sobre o que é Kubernetes e o que é Docker, falamos de tecnologias diferentes, mas complementares, usadas juntas para escalar, automatizar e garantir mais estabilidade na execução de aplicações.
Sim! O Kubernetes é open source e gratuito, ou seja, você pode baixar, usar e modificar sem pagar nada.
Mas atenção: se rodar na nuvem (AWS, Google Cloud, Azure etc.), os custos virão dos servidores, armazenamento e outros recursos que você consumir.
Então, o Kubernetes em si não tem licença, mas a infraestrutura em que ele roda pode ter seu preço.
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Agora que você já entende o que é Kubernetes, desde sua função como orquestrador de containers até suas principais ferramentas (como kube-apiserver, kube-scheduler e ETCD), entendeu por que ele é essencial para aplicações modernas.
Afinal, ele simplifica a escalabilidade, garante alta disponibilidade e reduz custos operacionais, seja em nuvem, local ou ambientes híbridos.
Mas implementar e gerenciar um cluster Kubernetes exige expertise técnica.
É aí que entra a SevenSys, com nosso outsourcing de TI estratégico.
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