Seu processo de onboarding está realmente preparando novos desenvolvedores para entregar valor desde o primeiro dia? Ou você sente que, mesmo contratando bons profissionais, o desempenho demora a aparecer e a integração nunca sai como o esperado?
A verdade é que contratar talentos de TI é só metade do desafio. A outra metade é garantir que eles se adaptem à cultura, às ferramentas e aos fluxos da empresa.
Sem um onboarding estruturado, o tempo até que o novo desenvolvedor se torne produtivo aumenta, os custos sobem e a motivação cai.
Um bom processo de integração é o que transforma um talento recém-chegado em parte essencial do time. E mais: ele ajuda a reter profissionais, acelera entregas e melhora o clima da equipe.
Neste artigo, você vai entender o que é onboarding, por que ele é tão importante para equipes de tecnologia e quais etapas tornam essa experiência realmente eficiente,inclusive em times remotos.
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O onboarding é o processo de integração de novos colaboradores à empresa. O objetivo é garantir que o profissional entenda a cultura, as ferramentas e a forma de trabalho para começar a contribuir mais rapidamente e com mais segurança e autonomia.
Na área de tecnologia, isso é ainda mais importante. Um desenvolvedor recém-contratado precisa se adaptar não só à equipe e aos valores da empresa, mas à stack usada, aos processos de desenvolvimento e às boas práticas de código.
Empresas que estruturam bem essa etapa veem resultados concretos.
De acordo com um estudo do Brandon Hall Group, organizações com um onboarding eficiente registram até 70% de aumento na produtividade nos primeiros meses. Já dados do Glassdoor apontam que essas iniciativas melhoram em 82% a retenção de talentos.
Um onboarding mal planejado atrasa o tempo-to-value, ou seja, o tempo que o desenvolvedor leva para começar a gerar resultados reais para a empresa.
Sem um processo claro de integração, o novo colaborador demora mais para entender o ambiente, as ferramentas e as prioridades do time. Isso reduz a produtividade inicial, afeta a motivação e aumenta o risco de desligamento precoce, o turnover.
Agora imagine que uma empresa contrata um desenvolvedor experiente para reforçar um projeto. No primeiro dia, ele recebe o notebook, mas sem acessos configurados, sem documentação sobre o sistema e sem alguém de referência para tirar dúvidas.
Nos dias seguintes, ele gasta horas tentando entender o fluxo de commits, o repositório e as rotinas do time.
Esse cenário, comum em muitas empresas, representa desperdício de tempo e dinheiro. Cada semana sem clareza ou suporte atrasa entregas e prejudica o desempenho geral da equipe.
O onboarding, quando bem feito, evita tudo isso e acelera o retorno sobre o investimento em novos talentos.
Um bom onboarding de desenvolvedores deve seguir um roteiro claro, dividido em cinco etapas principais:
Essas etapas garantem que o novo desenvolvedor compreenda o contexto técnico e cultural da empresa, reduza o tempo de adaptação e comece a contribuir com o time de forma mais rápida e confiante.

A integração começa antes mesmo do primeiro dia. Tudo deve estar pronto para que o novo colaborador possa começar a trabalhar sem depender tanto de terceiros para realizar tarefas básicas.
Empresas que enviam uma “welcome box”, um guia de boas-vindas ou até um breve vídeo de introdução ajudam o profissional a se sentir parte do time desde o início.
A integração cultural é essencial para alinhar expectativas e garantir que o novo integrante entenda o impacto do seu trabalho dentro do negócio.
Reuniões com líderes, apresentações do time e um tour virtual ou presencial são formas práticas de fortalecer esse vínculo logo nos primeiros dias.
Aqui, o foco é a parte técnica. O desenvolvedor precisa conhecer a stack de tecnologias utilizada, entender os repositórios de código, padrões de versionamento, pipelines de CI/CD e as boas práticas adotadas pelo time.
Essa etapa evita erros, retrabalho e falhas de comunicação entre as equipes.
Ter uma documentação clara e um ambiente de testes configurado facilita o aprendizado e acelera a adaptação ao fluxo de desenvolvimento.
Designar um mentor (ou “buddy”) é uma das práticas mais eficazes do onboarding. Esse profissional atua como ponto de apoio para tirar dúvidas, orientar sobre processos e facilitar a adaptação cultural.
O acompanhamento de perto nas primeiras semanas ajuda o novo desenvolvedor a se sentir acolhido, entender o ritmo da empresa e ganhar confiança para assumir entregas mais complexas.
As primeiras semanas da integração devem incluir check-ins regulares entre gestor e colaborador para acompanhar o progresso e ajustar expectativas.
Essas conversas curtas ajudam a identificar obstáculos, reforçar boas práticas e corrigir rumos com rapidez.
Depois desse período, um ciclo de feedback consistente garante que o profissional evolua dentro da empresa e fortaleça o vínculo com o time.
Independentemente do formato, presencial ou remoto, o segredo para um bom onboarding é o mesmo: criar uma experiência humana, organizada e que permita ao desenvolvedor se adaptar rápido e começar a contribuir com confiança.
No modelo presencial, a integração acontece de forma mais natural: o novo colaborador vivencia a cultura da empresa, conhece o time e participa de treinamentos no local.
Nesse caso, o ideal é planejar uma agenda concisa para os primeiros dias, com apresentações, reuniões e visitas aos setores.
Já no modelo remoto, é preciso reforçar a comunicação e a clareza. Antes da chegada, garanta que o profissional tenha acesso a todas as ferramentas e canais.
Agendar uma recepção virtual, enviar um kit de boas-vindas e manter check-ins frequentes ajuda o novo integrante a se sentir acolhido e conectado com o time.
Um onboarding bem planejado traz ganhos diretos para a performance e o clima do time de tecnologia. Entre os principais benefícios estão:
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O tempo varia conforme a complexidade dos sistemas e processos da empresa, mas em média, leva de 30 a 90 dias para que um desenvolvedor esteja totalmente adaptado e produtivo.
Um onboarding bem estruturado, com acesso a documentação, mentoria e feedbacks regulares, reduz esse prazo consideravelmente.
Os principais custos estão na queda de produtividade, retrabalho, aumento do turnover e no tempo gasto em recontratações e treinamentos. Cada semana que um novo colaborador leva para se adaptar representa recursos desperdiçados e menor velocidade de entrega dos projetos.
Alguns indicadores ajudam a avaliar a eficiência do onboarding, como:
O principal desafio é a distância, que dificulta a comunicação e o sentimento de pertencimento.
Para superar isso, o ideal é reforçar o acompanhamento com check-ins frequentes, manter documentação clara, designar um buddy para suporte nos primeiros dias e criar momentos de interação informal entre o time.
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