A terceirização de TI tem se consolidado como uma estratégica empresarial importante no Brasil e no mundo inteiro.
Atualmente, optar pela contratação de empresas especializadas em serviços de Tecnologia da Informação é uma prática comum entre organizações dos mais variados segmentos, principalmente de médio e grande porte.
Um estudo da Transparency Market Research revelou que o mercado de outsourcing de TI, termo mais comum para a terceirização, projeta um impressionante crescimento de cerca de 14% em 2024. Os investimentos poderão alcançar a cifra de US$ 95 bilhões.
Esse cenário é impulsionado pela transformação digital, que impulsiona a necessidade de soluções tecnológicas avançadas e com maior alinhamento ao cliente.
Mas, então, como equacionar a demanda por inovação tecnológica com os custos significativos em pessoal, infraestrutura e inovação? A resposta pode estar na terceirização. Continue a leitura e entenda o porquê!
A terceirização de TI consiste em transferir para uma empresa especializada todas as atividades relacionadas à tecnologia da informação de um negócio.
Em vez de manter um departamento interno para lidar com essas tarefas, a empresa contrata uma equipe externa para gerenciar e executar serviços.
Alguns desses serviços são suporte técnico e remoto, manutenção de sistemas, desenvolvimento de software, help desk e segurança da informação.
Dessa forma, a empresa pode se concentrar em suas atividades principais e no core business, enquanto a empresa terceirizada cuida de toda a infraestrutura de TI.
Com o ato de transferir a gestão da tecnologia da informação para uma empresa especializada, é possível otimizar recursos e processos, além de garantir acesso a profissionais altamente qualificados e soluções tecnológicas de ponta.
Em geral, a terceirização de TI oferece diversas vantagens para as empresas. A seguir, veja algumas das principais.
Quem disse que investir em tecnologia precisa ser caro? Ao terceirizar os serviços de TI, a empresa elimina a necessidade de contratar e manter uma equipe interna especializada, além de reduzir custos com infraestrutura, software e hardware.
Com a terceirização, é possível pagar apenas pelos serviços utilizados, o que inclusive proporciona maior previsibilidade e controle sobre os gastos.
Todo empresário e gestor entende que velocidade de resposta é um tópico cada vez mais estratégico no setor empresarial.
Nesse sentido, a equipe de TI terceirizada garante a resolução rápida e eficiente de eventuais problemas, especialmente porque tem acesso às práticas e ferramentas mais atualizadas.
Assim, contribuem para minimizar interrupções e aumentar a produtividade das operações.
A terceirização também promove a padronização dos processos e a adoção de melhores práticas do mercado.
Como dito anteriormente, com o apoio de uma equipe especializada, a empresa garante que sua infraestrutura de TI seja gerenciada de forma eficiente e segura, com as normas e padrões mais atualizados.
A padronização facilita a gestão da informação, reduz o risco de erros e aumenta a confiabilidade dos sistemas.
O acesso a uma equipe de profissionais altamente qualificados e especializados em diversas áreas da tecnologia é outra grande vantagem.
Isso especialmente por conta do crescente número de especialistas nessa área, que é tão ampla.
Vamos imaginar, por exemplo, que sua empresa precise criar um software do zero. Já parou para pensar na quantidade de profissionais necessários para criá-lo, com alta qualidade e segurança? Pois é.
O outsourcing facilita o acesso da empresa a cada um desses profissionais de forma facilitada e prática.
A terceirização permite transferir parte dos riscos associados à gestão da tecnologia da informação para a empresa parceira.
As empresas especializadas em TI possuem processos e ferramentas robustas para identificar, avaliar e mitigar riscos, como ataques cibernéticos, falhas de hardware e interrupções nos serviços.
Vale citar também que essas empresas estão por dentro de todos os aspectos da Lei Geral de Proteção de Dados, a LGPD.
Leia também: Qual o objetivo da LGPD?
A segurança da informação é uma preocupação constante para todas as empresas. Com a terceirização, a empresa garante que seus dados estejam protegidos por profissionais especializados em segurança cibernética.
As empresas de terceirização investem em tecnologias de ponta e em práticas de segurança para proteger seus clientes contra ameaças como hackers, vírus, malware e ransomware.
Além disso, elas estão sempre atualizadas sobre as últimas tendências em segurança da informação, o que garante que seus sistemas estejam sempre protegidos.
Nem toda terceirização de TI é igual. Existem diversos modelos que atendem necessidades diferentes de estrutura, orçamento e complexidade técnica. Abaixo, listamos os principais:
O modelo Body Shop consiste na alocação de profissionais de TI diretamente na empresa contratante, de forma temporária ou por tempo indeterminado.
Essa abordagem é ideal para empresas que precisam de talentos especializados, mas não desejam ou não podem contratar diretamente.
É muito utilizado para reforçar equipes em períodos de alta demanda, tocar projetos com prazos definidos ou substituir temporariamente colaboradores afastados.
A grande vantagem está na agilidade para montar times com perfis específicos, com a responsabilidade da gestão trabalhista ficando com a terceirizada.
Esse modelo também é uma alternativa eficiente para testar talentos antes de efetivar contratações diretas, funcionando como uma ponte entre a flexibilidade do outsourcing e a cultura interna da empresa.
A fábrica de software é o modelo em que a empresa contratante delega o desenvolvimento de sistemas a um fornecedor especializado.
Todo o processo, levantamento de requisitos, design, programação, testes e manutenção, fica sob responsabilidade da terceirizada.
É indicado para empresas que precisam de soluções digitais sob medida, mas que não contam com uma equipe interna robusta ou preferem concentrar seus esforços no core business.
Esse modelo garante padronização, escalabilidade e qualidade no desenvolvimento de aplicações, especialmente quando o parceiro segue metodologias ágeis e boas práticas de engenharia de software.
Outro ponto importante, o cliente define os resultados esperados e o cronograma, e o parceiro cuida da execução, o que otimiza tempo e reduz riscos técnicos.
O Service Desk (nível 2) e o Help Desk (nível 1) representam os modelos mais comuns de terceirização voltados ao suporte técnico.
Eles atendem chamados de usuários, resolvem problemas cotidianos com equipamentos, redes, acessos e softwares, além de realizar atendimento remoto ou presencial.
Esse serviço é fundamental para garantir a continuidade operacional das empresas, já que interrupções tecnológicas impactam diretamente a produtividade.
Ao terceirizar o suporte, as empresas conseguem manter um nível de serviço (SLA) padronizado, com equipe treinada para responder rapidamente às demandas internas.
Além disso, empresas especializadas oferecem ferramentas próprias para registro, acompanhamento e solução de chamados, o que aumenta a visibilidade e a transparência dos atendimentos prestados.
Nesse modelo, a empresa contratada gerencia remotamente toda a infraestrutura de TI da organização, como servidores, redes, bancos de dados, ativos de rede, backup e storage.
É um dos modelos mais estratégicos, pois garante disponibilidade e estabilidade dos recursos tecnológicos, 24 horas por dia.
Esse serviço também costuma incluir monitoramento em tempo real, com alertas preventivos e ações corretivas automáticas. Isso evita que pequenos erros se transformem em falhas críticas, preservando a operação da empresa.
É especialmente vantajoso para negócios com múltiplas unidades, trabalho híbrido ou 100% remoto, já que o suporte remoto garante escalabilidade, eficiência e menor custo operacional do que manter técnicos presenciais em cada localidade.
O modelo BPO de TI é um dos mais abrangentes da terceirização. Nele, a empresa contratada assume a gestão completa dos processos de tecnologia, atuando como uma extensão do negócio.
Isso inclui desde a governança de TI, mapeamento de processos, controle de indicadores, até a execução operacional e apoio à tomada de decisão estratégica.
O parceiro passa a ser responsável não apenas pela parte técnica, mas também pela eficiência dos processos e entrega de valor à organização.
Ideal para empresas que querem transformar a TI em um pilar estratégico sem ampliar sua estrutura interna, o BPO permite que líderes concentrem seus esforços na inovação e no crescimento, enquanto a base tecnológica é gerida com expertise e foco em resultados.
MSP é a sigla para Managed Service Provider, ou provedor de serviços gerenciados. Nesse modelo, a empresa de TI monitora, gerencia e realiza manutenções proativas em toda a infraestrutura do cliente – servidores, redes, segurança, cloud computing, etc.
A grande diferença aqui está no foco na prevenção, e não apenas na correção. O parceiro atua de forma contínua para evitar falhas, melhorar desempenho e otimizar custos, com base em métricas e indicadores técnicos.
Esse modelo é ideal para empresas que valorizam a disponibilidade dos sistemas, segurança de dados e eficiência operacional.
Além disso, o MSP contribui para a evolução da maturidade digital da organização, oferecendo relatórios gerenciais, planos de melhoria contínua e apoio à inovação.
A terceirização híbrida é a combinação de modelos, permitindo que a empresa mantenha internamente as atividades mais estratégicas ou sensíveis, enquanto terceiriza aquelas que demandam escala, especialização ou agilidade.
Por exemplo, a empresa pode manter a equipe de desenvolvimento de produtos digitais in-house e terceirizar o suporte técnico e a gestão de cloud computing.
Ou ainda manter o time de segurança cibernética interno e terceirizar a gestão de infraestrutura.
Essa flexibilidade permite personalizar a solução de TI de acordo com as necessidades e os recursos disponíveis, gerando eficiência sem abrir mão do controle em áreas-chave.
É um modelo especialmente vantajoso em momentos de transição tecnológica, fusões, crescimento acelerado ou reestruturações, pois permite adaptação rápida e alinhada aos objetivos do negócio.
O outsourcing com SLA (Service Level Agreement) é um modelo de terceirização no qual são definidos indicadores de desempenho e metas claras que devem ser cumpridas pelo parceiro.
Os acordos de nível de serviço incluem, por exemplo, tempo de resposta, tempo de resolução, disponibilidade de sistemas e satisfação dos usuários.
Esse modelo garante transparência, previsibilidade e controle sobre os serviços prestados, sendo ideal para empresas que precisam de um alto grau de confiança e accountability por parte do parceiro de TI.
O SLA serve como um contrato de qualidade entre as partes e ajuda a construir uma relação baseada em resultados.
Além disso, permite uma avaliação objetiva do desempenho da terceirizada, facilitando a tomada de decisão sobre a renovação ou ajuste dos serviços.
Praticamente qualquer serviço de TI pode ser terceirizado, desde que a empresa encontre um parceiro com a expertise necessária para atender suas demandas.
Em todo caso, listamos abaixo alguns dos principais. Confira!
Leia também: O que faz um cientista de dados?
A busca por uma empresa de terceirização de TI pode parecer desafiadora, mas é fundamental escolher um parceiro confiável e experiente para garantir o sucesso do seu negócio.
A SevenSys, por exemplo, é uma empresa de TI com quase 20 anos de experiência no mercado.
Oferecemos um processo de outsourcing prático e eficiente, com profissionais altamente qualificados e especializados em diversas áreas da tecnologia.
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Ao longo deste conteúdo, você viu como a terceirização de TI representa uma estratégia inteligente para ampliar a capacidade técnica, ganhar agilidade operacional, garantir segurança digital e apoiar o crescimento sustentável da empresa.
Exploramos os principais benefícios, os serviços que podem ser terceirizados e, especialmente, os oito modelos de terceirização de TI, desde a alocação de profissionais até serviços gerenciados com SLAs bem definidos.
Cada formato tem seu papel, e a escolha do modelo ideal depende da maturidade do negócio, dos desafios tecnológicos e do nível de controle desejado.
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