Sua empresa está crescendo e os sistemas atuais não acompanham mais o ritmo? Talvez seja hora de dar um upgrade e fazer a migração de sistemas para soluções mais modernas e eficientes.
Mas antes de começar, é importante entender o que é migração de sistemas, quais os tipos existentes e como fazer essa mudança da melhor forma para os negócios.
Neste artigo, vamos te guiar por todo esse processo, passando pelas principais etapas até a completa implementação da nova solução. Além disso, vamos responder algumas dúvidas comuns sobre o tema.
Acompanhe a leitura!
O que é migração sistêmica?
Com o avanço constante das inovações tecnológicas, o processo de adaptação a novos sistemas é inevitável. Afinal, é essencial manter as empresas sempre atualizadas no que diz respeito às tecnologias existentes – e suas vantagens estratégicas.
Em termos simples, a migração sistêmica é a transferência de dados ou softwares de um sistema antigo para um novo – mais moderno, completo e eficiente.
Por existirem diversos tipos de migração sistêmica, a escolha do tipo ideal é geralmente determinada pelas necessidades da sua empresa. No próximo tópico, vamos explorar os principais tipos de migração e te ajudar a escolher o melhor para o seu negócio.
Quais são os tipos de migração de sistemas?
Existem vários tipos de migração de sistemas, cada um com características próprias e adequados a diferentes necessidades das organizações. Os principais são:
- migração de dados – transferência de informações;
- migração de aplicações – realocação de softwares para novos ambientes;
- migração de banco de dados – mudança de bases de dados entre plataformas;
- migração de plataforma – atualização de sistemas operacionais ou hardware;
- migração para a nuvem.
O histórico de dados se perde?
A perda de dados durante a migração de sistemas é um risco real, mas pode ser evitado com planejamento e execução cuidadosos. Assim, com as medidas corretas, é possível migrar os sistemas sem perder o histórico de dados.
O mapeamento de riscos e a participação de profissionais capacitados são algumas medidas vitais para assegurar que todas as informações sejam transferidas sem intercorrências.
6 Motivos para considerar a migração sistêmica
São diversos motivos que levam uma empresa a migrar seus sistemas. Veja a seguir alguns dos mais comuns:
- Aumento da eficiência: atualizar sistemas antigos possibilita ganhos em produtividade e melhoria de processos;
- Redução de custos: embora exijam investimentos iniciais, as novas tecnologias ajudam a diminuir gastos operacionais e de manutenção;
- Aumento da segurança: sistemas atualizados oferecem melhores defesas contra novas ameaças em comparação aos mais antigos;
- Escalabilidade das operações: sistemas modernos proporcionam mais flexibilidade para crescimento;
- Cumprimento com regulamentações: sistemas mais novos ajudam a garantir conformidade com padrões e leis de dados e privacidade;
- Fomento à inovação: novas plataformas abrem portas para adoção de tecnologias avançadas, como IA e análise de dados.
Quais são as etapas da migração sistêmica?

A migração sistêmica, como é de se imaginar, é um processo complexo que requer planejamento e execução detalhados.
Mas para garantir uma transição suave e segura, ela é dividida em sete etapas fundamentais. A seguir, exploraremos cada uma dessas fases.
1. Planejamento e preparação
O primeiro passo (e talvez mais importante) é o planejamento e preparação, tanto dos dados quanto das equipes, afinal, manter uma comunicação clara durante todo o processo é fundamental.
É nesta fase que são definidos os objetivos, o escopo e o cronograma do projeto, além da realização de um levantamento detalhado dos dados, do ambiente de destino e de um plano de backup.
Para isso, por meio de entrevistas com stakeholders e líderes das áreas envolvidas, é necessário obter informações detalhadas sobre os dados e necessidades relacionadas a eles.
2. Análise de impacto e definição da estratégia
Na etapa de análise de impacto e definição da estratégia, é avaliado o impacto potencial da migração nos processos da empresa.
Neste momento, é desenvolvido um plano de migração de sistemas que, entre outras coisas: detalha o caminho a ser seguido, identifica quais sistemas serão afetados e propõe medidas para mitigar possíveis riscos.
O método de migração também deve ser definido, sendo os principais:
- Migração Turn Key (uma única vez): rápida, mas com mais riscos;
- Migração em etapas: mais lenta, porém mais segura.
3. Definir as ferramentas
A etapa de definição das ferramentas – que pode ser feita junto com a etapa anterior – ajuda a determinar a eficiência do processo como um todo, bem como os recursos que serão empregados na migração.
Essa seleção deve (sempre) priorizar a integridade e segurança dos dados, e garantir que as responsabilidades da equipe estejam claras e alinhadas. Isso tudo para assegurar que o processo ocorra conforme o planejado.
4. Treinamento da equipe
Durante o processo de migração, as equipes podem se sentir perdidas e até um pouco ansiosas sobre as mudanças práticas na operação e, logo, em suas rotinas.
Para evitar possíveis desafios e tensões, é essencial não só manter os colaboradores cientes dos objetivos e benefícios da mudança, mas também informá-los ao longo do processo, e capacitar todos os envolvidos com as novas tecnologias e processos.
5. Testes pré-migração e validação
Antes da migração final, é recomendado testar o processo em um ambiente controlado. Essa fase deve incluir a validação da funcionalidade dos dados e sistemas no novo ambiente.
A ideia é verificar se tudo funciona como esperado e atende aos requisitos de desempenho, além de corrigir eventuais problemas antes da migração em larga escala.
6. Monitoramento contínuo
Após a migração, o monitoramento contínuo e especializado é indispensável para identificar e resolver rapidamente qualquer eventual problema.
É o monitoramento que garante a estabilidade do novo sistema, ajuda na otimização do desempenho e fornece insights para melhorias futuras.
Por que a migração sistêmica precisa ser planejada?
A migração sistêmica precisa ser cuidadosamente planejada para assegurar a continuidade dos negócios, minimizar riscos de perda ou corrupção de dados, garantir conformidade com regulamentações e evitar interrupções operacionais.
Um planejamento detalhado permite também antecipar desafios, dimensionar recursos apropriadamente e estabelecer um cronograma realista. Tudo isso ajuda a assegurar uma transição eficiente e segura para o novo ambiente sistêmico.
Quais os principais desafios na hora da migração sistêmica?

Como vimos, embora seja bastante vantajosa, a migração sistêmica é um processo complexo, delicado e certamente trabalhoso. Por isso, enfrenta alguns desafios, sendo os principais deles o correto tratamento dos dados para uma transição sem falhas e a resistência das equipes às alterações.
Primeiro, a complexidade em adaptar dados à nova base pode causar erros que aumentam os custos e prejudicam o desempenho.
Além disso, modificar a rotina de trabalho das equipes pode gerar resistência – possível de ser superada com a inclusão de usuários no processo de migração, incentivo à colaboração e treinamentos completos.
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O outsourcing oferece diversas vantagens, como:
- Redução de custos: você só paga pelos serviços que precisa, sem precisar arcar com os custos de contratação e treinamento de profissionais fixos;
- Flexibilidade: você pode aumentar ou diminuir a equipe de acordo com as suas necessidades;
- Acesso a expertise: você terá acesso a profissionais experientes em migração de sistemas, que te ajudarão a evitar erros e garantir o sucesso do seu projeto.
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Conclusão
Em conclusão, a migração de sistemas exige compreensão, planejamento e ação estratégica.
Mas, com a abordagem correta e o suporte de especialistas, as empresas podem atravessar esse processo com sucesso, ganhando eficiência, segurança e uma estrutura tecnológica renovada para o futuro.
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